tag:blogger.com,1999:blog-14410170241255430292024-02-08T09:41:11.928-08:00Leishmaniose - Causas e sintomas de leishmaniosebakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-66436991828232603832016-08-08T13:10:00.000-07:002016-08-08T05:15:55.839-07:00Tratamento das Leishmanioses<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Antes de se considerar o tratamento, o primeiro passo a dar é certificar se o diagnóstico está correto. </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">As decisões de tratamento devem ser individualizadas. Exemplos de fatores a serem considerados incluem a forma de leishmaniose, as espécies de Leishmania que a causaram, a potencial gravidade do caso, e a saúde subjacente do paciente.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Geralmente, as feridas cutâneas de leishmaniose cutânea curam por conta própria, mesmo sem tratamento. Mas isso pode levar meses ou mesmo anos, e as feridas podem deixar cicatrizes feias. Outra preocupação potencial aplica-se a alguns (não todos) tipos de parasita encontrados em partes da América Latina. Alguns tipos podem espalhar-se a partir da pele e causar feridas nas membranas mucosas do nariz (a localização mais comum), boca ou garganta (leishmaniose mucosa). Leishmaniose mucosa pode não ser notada até anos após as feridas originais terem cicatrizado. A melhor maneira de prevenir a leishmaniose mucosa é garantir o tratamento adequado da infecção cutânea.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se não forem tratados, normalmente, os casos graves (avançados) de leishmaniose visceral são fatais.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime) (droga de 1a escolha)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os antimoniais pentavalentes são indicados para o tratamento de todas as formas de leishmaniose tegumentar, embora as formas mucosa e mucocutânea exijam maior cuidado, por apresentarem respostas mais lentas e maior possibilidade de recidivas. Visando padronizar o esquema terapêutico, a OMS recomenda que a dose deste antimonial seja calculada em mg/SbV/Kg/dia, em que SbV significa antimômio pentavalente. O antimonial - N- metil glucamina, apresenta-se, comercialmente, em frasco de 5ml, que contém 405mg do antimônio pentavalente (SbV - antimônio pentavalente) e cada ml contém 81 mg de SbV. Não havendo resposta satisfatória com o tratamento pelos antimoniais pentavalente, as drogas de segunda escolha são a Anfotericina B e a Pentamidina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1 Uso na Leishmaniose Tegumentar (LTA)</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a) Lesões Cutâneas: a dose recomendada é de 15mg SbV/Kg/dia para o adulto (máximo 3 ampolas por dia) durante 20 dias consecutivos. Se não houver cicatrização completa após 12 semanas do término do tratamento, o esquema deverá ser repetido apenas uma vez. Em caso de não haver resposta, utilizar uma das drogas de segunda escolha. Na forma difusa, as recidivas podem ser frequentes, sendo necessário encaminhar o paciente para serviços especializados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">b) Lesões Mucosas: em todas as formas de acometimento mucoso, a dose recomendada é de 20mg/SbV/Kg/dia (máximo 3 ampolas por dia), durante 30 dias consecutivos. Se não houver cicatrização completa após 12 semanas do término do tratamento, o esquema deverá ser repetido apenas uma vez. Em caso de não haver resposta, utilizar uma das drogas de segunda escolha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2. Uso na Leishmaniose Visceral</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O esquema terapêutico recomendado é o antimoniato N-metil-glucamina na dose de 20 mg de Sbv Kg/dia, por via endovenosa ou intramuscular, com limite máximo de 3 ampolas/dia, por no mínimo 20 e no máximo 40 dias consecutivos. Deve-se fazer acompanhamento clínico e laboratorial do caso. Alguns pacientes são resistentes ao Glucantime e devem ser tratados com medicamentos de segunda escolha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os casos moderados e graves de leishmaniose visceral devem ser internados e tratados em hospitais de referência. Os casos leves podem ser tratados ambulatorialmente.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-80916964191497968972016-01-11T08:38:00.000-08:002016-01-11T00:41:55.252-08:00Diagnóstico da leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico de leishmaniose é comprovado pela demonstração da presença do parasita no tecido do paciente. Exames de cultura de sangue podem ser positivos e os protozoários, identificados por esfregaço de sangue. Também são úteis a biópsia do baço e o aspirado de medula, bem como o exame de raspagem da lesão com biópsia e cultura de tecidos. A pesquisa de anticorpos e a reação intradérmica de Montenegro (Reação de hipersensibilidade tardia ) se constituem no melhor método de confirmação diagnóstica.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tanto nos casos de leishmaniose cutânea, como nos casos de leishmaniose visceral, o paciente pode apresentar-se com uma história de:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- uma estadia anterior em área endémica;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- imunossupressão;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- tratamento anti-leishmaniose anterior;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sintomas e sinais de leishmaniose</span></h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os sintomas e sinais de leishmaniose visceral incluem:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- febre prolongada;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- fadiga;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- perda de peso;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- dores de cabeça;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- tosse;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- epistaxe.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-39730041105063810302016-01-05T10:00:00.000-08:002016-01-05T02:05:04.347-08:00Tipos de leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose no homem pode ser dividida em duas categorias, nomeadamente a leishmaniose tegumentar americana e a leishmaniose visceral.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose tegumentar americana possui as seguintes variedades:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose cutânea, caracterizada por lesões localizadas na pele que podem curar espontaneamente ou evoluir para lesões crônicas com cicatrizes desfigurantes;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose muco-cutânea, caracterizada por lesões ulcerativas e destrutivas das mucosas;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose cutânea difusa, caracterizada por lesões nodulares não ulcerativas e disseminadas.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A forma visceral da doença é a mais grave:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É crônica, progressiva e afeta vários órgãos, incluindo o baço, o fígado, a medula óssea, os linfonodos e a pele.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose visceral, a forma mais agressiva da doença, acomete principalmente crianças do sexo masculino com idade inferior há 4 anos, além de crianças desnutridas, idosos e portadores de doenças debilitantes do sistema imunológico, podendo levá-los a morte. Zonas rurais, favelas e regiões carentes de saneamento básico são as áreas mais propícias para a contaminação da leishmaniose.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">A leishmaniose</span></h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose é uma doença tropical causada por um parasita chamado de Leishmania donovanii. Os flebotomíneos da família Phlebotomus espalham esses parasitas através de suas mordidas. As diferentes formas de leishmaniose humana incluem como escrevemos as variedades cutânea, mucosa e visceral. O parasita afeta a pele, as mucosas e as células do sistema imunológico, como os macrófagos em todo o corpo, resultando em danos graves e até a morte.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cerca de 0,7 a 1,2 milhões de casos de leishmaniose cutânea e 0,2 a 0,4 milhões de casos de leishmaniose visceral, ocorrem todos os anos. Ela ocorre em manchas por todo o mundo, exceto na Austrália e Antártida. É também mais rara na região a norte do México.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem cerca de 20 espécies de Leishmania, distribuídas por cerca de 30 espécies de flebotomíneos. Cada mosca transmite um parasita específico. Estas moscas são mais ativas no crepúsculo e ao amanhecer, que é, portanto, o período mais provável à transmissão. Da leihmaniose</span><br />
<div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-84307252964417401292015-12-22T11:35:00.000-08:002015-12-29T03:50:25.475-08:00Leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A leishmaniose pertence a um grupo de doenças de grande importância para a saúde pública em todo o mundo. Sua transmissão ocorre pela picada de flebotomídeos e muitos mamíferos são responsáveis pela manutenção do ciclo de vida destes parasitas. Os cães se destacam como reservatórios urbanos, embora outras espécies também possam ser infectadas e passem a constituir parte importante no ciclo epidemiológico da doença. Os animais silvestres passaram a ser fonte de investigação epidemiológica por apresentarem potencial para serem reservatórios silvestres. Apesar disso, poucos são os estudos e não possibilitam a determinação da importância de animais de vida livre na manutenção da doença.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Leishmaniose existe em muitos países de climas tropicais e temperados por todo o mundo. A doença é mais comum na Índia, Bangladesh, Nepal, Sudão, Etiópia, Afeganistão, Argélia, Arábia Saudita, Síria, Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O tipo mais comum de leishmaniose é a leishmaniose cutânea que provoca a formação nódulos ou feridas sobre a pele, incluindo a pele da face. As pessoas afetadas podem ter uma única lesão ou muitas lesões. Estas feridas cicatrizam lentamente ao longo de meses a anos e deixam cicatrizes.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<h2>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">L</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">eishmaniose visceral</span></span></h2>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Outro tipo de leishmaniose é a chamada leishmaniose visceral. Os parasitas infectam os tecidos de órgãos principais, especialmente o fígado, baço, e medula óssea. Os casos graves são geralmente fatais se não forem tratados.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Embora pouco frequentemente, as pessoas que tiveram a leishmaniose cutânea podem obter novas feridas nas membranas mucosas da boca, nariz e laringe mesmo anos após a leishmaniose cutânea ter desaparecido. Isto é chamado de leishmaniose mucocutânea e só ocorre em áreas limitadas do Novo Mundo.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O tratamento para esta condição consiste em usar medicamentos que são específicos para o tipo de leishmaniose, a espécie do parasita, e para o país em que a doença foi adquirida.</span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Consulta com um m´deico especialista em doenças infecciosas é altamente recomendável para obter ajuda com o diagnóstico e tratamento de casos importados.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Aqueles que trabalham ou viajam para áreas afectadas podem reduzir seu risco através da utilização de repelentes de insectos, roupas de proteção e mosquiteiros. Estas precauções são especialmente importantes após o anoitecer, porque é quando o flebotomíneo é mais ativo.</span><br />
<div>
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-26969589005592053872015-12-14T03:27:00.000-08:002015-12-14T03:27:31.515-08:00Prevenção da leishmaniose visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral é um dos componentes do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral, cujos objetivos são reduzir as taxas de letalidade e grau de morbidade através do diagnóstico e tratamento precoce dos casos, bem como diminuir os riscos de transmissão mediante controle da população de reservatórios e do agente transmissor. A vigilância da leishmaniose visceral compreende a vigilância entomológica de casos humanos e caninos. A análise da situação epidemiológica indicará as ações de prevenção e controle a serem adotadas.<br />As medidas de controle são baseadas principalmente no controle do reservatório doméstico, da densidade vetorial e tratamento dos indivíduos sintomáticos. O controle do reservatório doméstico baseia-se na eliminação de cães errantes, daqueles com sintomatologia clínica, exame parasitológico e/ou sorologicamente positivos, em municípios com transmissão autóctone confirmada. Alguns estudos demonstram que a prevalência canina é muito maior do que se supõe e que cães com infecção inaparentes são capazes de infectar o inseto transmissor. Contudo, essa medida vem se apresentado apenas como parcialmente efetiva na redução da prevalência em cães e, como consequência, na interrupção da doença no ciclo domiciliar, mas cabe ressaltar que, quando realizada isoladamente, mostrou-se ineficaz e ineficiente para debelar a doença.<br />Entretanto, deve-se salientar a sua importância na redução da incidência humana, como já foi demonstrado por diversos autores.<br />A prevenção em áreas endémicas inclui a eutanásia dos cães acometidos, o controle de vetores, uso de coleiras repelentes com deltrametrina e outros piretróides, e a vacinação.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-49667523011928953852015-12-06T08:03:00.000-08:002015-12-06T08:03:42.661-08:00Diagnóstico clínico da leishmaniose visceral canina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O diagnóstico clínico da leishmaniose visceral canina é difícil de ser determinado devido à grande porcentagem de cães assintomáticos ou oligossintomáticos existentes. A doença da leishmaniose apresenta semelhança com outras enfermidades transmissíveis que acometem os cães permitindo que o diagnóstico seja possível somente quando o animal apresenta sinais e sintomas comuns à doença. No entanto, em áreas cujo padrão socioeconômico é baixo, outros fatores podem estar associados, dificultando o diagnóstico clínico, especialmente as dermatoses e a desnutrição, mascarando ou dificultando o quadro clínico da doença.<br />As principais alterações clinicopatológicas incluem hiperglobulinemia, hipoalbuminemia, proteinúria, atividades aumentadas das enzimas hepáticas, trombocitopenia, azotemia, linfopenia e leucocitose com desvio para a esquerda.<br />O diagnóstico parasitológico da leishmaniose é o método ideal para confirmação e se baseia na demonstração do parasito obtido de material biológico de punção hepática, de linfonodos, esplênica e de medula óssea, e de biópsia ou escarificação de pele, fixados em álcool etílico e corados pelo método de Giemsa ou alternativamente Wrighit, Leishman ou Diff-Quick. É um método seguro de diagnóstico, uma vez que o resultado positivo é dado pela observação direta de formas amastigotas. Entretanto, alguns desses procedimentos, embora ofereçam a vantagem da simplicidade, são métodos invasivos, significando a ocorrência de riscos para animal e também impraticáveis em programas de saúde pública, em que um grande número de animais deve ser avaliado em um curto espaço de tempo. A especificidade do método é de quase 100%, e a sensibilidade depende do grau de parasitemia, tipo de material biológico coletado e do tempo de leitura da lâmina, estando em torno de 80% para cães sintomáticos e menor ainda para cães assintomáticos.<br />Outro método laboratorial é o isolamento em meio de cultura mediante diluição do material aspirado em solução salina (NaCl a 0,9%) e inoculação de 0,1 ml dessa solução em tubo de cultivo. As culturas devem ser mantidas entre 24 e 26ºC e são observadas em microscópio óptico, semanalmente, por 4 semanas. Os tubos positivos devem ser encaminhados para laboratórios de referência para identificação da espécie.<br />A detecção de anticorpos circulantes anti-Leishmania utilizando técnicas sorológicas constitui um instrumento importante no diagnóstico da Leishmania visceral canina. Estas provas diferem entre si em relação à sensibilidade e especificidade. Na maioria das vezes apresentam reação cruzada com hanseníase, doença de Chagas, malária, esquistossomose e outras leishmanioses.<br />Os exames sorológicos deverão ser realizados nos laboratórios centrais estaduais (LACENs) ou nos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) municipais. É importante que seja realizado periodicamente o controle de qualidade dos exames realizados. As amostras de soro, a serem analisadas na referência nacional, devem ser impreterivelmente encaminhadas pelo LACEN.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-86649582076248460962014-09-14T06:26:00.000-07:002014-09-14T06:26:56.089-07:00Como ocorre a transmissão de Leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose é geralmente transmitida indiretamente entre hospedeiros por flebotomíneos do gênero Lutzomyia e Phlebotomus, que são vetores biológicos. Cada espécie de Leishmania está adaptada para transmissão em certas espécies de flebótomos. Apenas as fêmeas se alimentam de sangue. Atividade de flebotomíneos ocorre quando existe humidade, e não há vento ou chuva. Estes insetos são geralmente mais ativos ao amanhecer, entardecer e durante a noite, mas eles vão morder se forem perturbados em seus esconderijos (tocas de animais, buracos de árvores, cavernas, casas e outros locais humidos, relativamente frios) durante o dia. Eles são atraídos pela luz e podem entrar em edifícios durante a noite. A transmissão transovariana de Leishmania parece não ocorrer, e em áreas com temperaturas frias, o parasita durante o inverno mantêm-se em hospedeiros mamíferos. Outros artrópodes, incluindo carrapatos e pulgas caninas também podem atuar como vetores mecânicos. No local onde os flebotomíneos transmitem Leishmania, carrapatos e pulgas não terão provavelmente importância na epidemiologia da doença; no entanto, eles podem ser envolvidos em casos raros de transmissão de cão para cão noutros locais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mamíferos podem ser infetados de forma assintomática por longos períodos, que muitas vezes permanecem cronicamente infetados, mesmo após a cura clínica.. Estes parasitas também foram transmitidos através de transfusões de sangue em pessoas e cães, e por transmissão transplacentária em cães, camundongos e humanos. Na leishmaniose canina provocada por Leishmania infantum, os parasitas podem ser, por vezes encontrados na saliva, urina, sémen e secreções da conjuntiva, assim como no sangue. Transmissão venérea foi comprovada como ocorrendo em cães, e outras vias de propagação podem ser possíveis. Raros casos de transmissão horizontal têm sido relatados entre cães na mesma casa ou canil. Histórias de casos sugerem que alguns desses animais podem ter sido infetados durante uma luta. Noutro caso, um cão é conhecido por ter lambido lesões de seu companheiro ou ingerido sangue durante uma hemorragia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As investigações epidemiológicas nos EUA também sugerem que L. infantum foi transmitida diretamente de cão para cão, embora a transmissão de flebotomíneos mediada ou outra transferência transmitida por artrópodes, não fosse descartada. Em contraste, pensa-se que flebotomíneos possam transmitir a doença para as pessoas, a partir de mamíferos silvestres no sul do Texas-central. O risco de transmissão direta de cães infetados para humanos é desconhecido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-25028972736154534892014-08-15T04:20:00.000-07:002014-08-15T04:20:15.372-07:00Distribuição Geográfica da Leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a exceção da Antártida, Leishmania foi relatada em todos os continentes. Estes organismos são principalmente endêmicos em regiões tropicais e sub-tropicais e doenças humanas ocorrem principalmente em África, partes da Ásia, Médio Oriente, América Latina e região do Mediterrâneo. Na Europa, a leishmaniose parece estar a espalhar-se para o norte a partir de seus focos tradicionais. A distribuição de cada uma das espécies de Leishmania afeta o tipo de doença que ocorre em cada região, bem como a sua gravidade. L. donovani é causador da leishmaniose visceral no sul da Ásia e na África. L infantum causa esta doença na região do Mediterrâneo, Médio Oriente, América Latina e partes da Ásia. A leishmaniose cutânea é causada maioritariamente na África, no Médio Oriente e partes da Ásia, por L. tropica no Oriente Médio, no Mediterrâneo e partes da Ásia, e por L. aethiopica em partes de África. Muitas espécies diferentes podem estar envolvidas no Hemisfério Ocidental, onde a leishmaniose cutânea pode ser encontrada desde o México através da América do Sul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na América do Norte, os focos de infeção são limitados. Foram reportados no Canadá e nos EUA casos de leishmaniose canina causada por L. infantum tendo ocorrido principalmente em Foxhounds e tem sido relatada numa série de Estados e partes do Canadá e dos Estados Unidos. Casos humanos não têm sido associados a estes animais. Além disso, um foco de leishmaniose tegumentar que surge esporadicamente afeta seres humanos ou animais domésticos e é encontrada no sul do Texas Central, onde uma espécie de Leishmania (possivelmente um membro do complexo L. mexicana) parece ser endêmica. Austrália parecia estar livre de Leishmaniaaté antes de 2004, quando este organismo começou a ser relatado a partir de cangurus, wallabies cativos e outros marsupiais. Casos importados de leishmaniose podem também ser vistos nas áreas onde Leishmania. não é endêmica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-78952901189910782872014-07-16T02:40:00.001-07:002014-07-16T02:40:46.803-07:00Importância da leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose é uma das doenças mais importantes transmitidas por vetores dos seres humanos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta doença parasitária pode ser causada por muitas espécies de Leishmania, a maioria dos quais são zoonóticas. Nos seres humanos, diferentes espécies do parasita são associados com diferentes formas da doença. Muitos casos de leishmaniose causam úlceras na pele e nódulos. Alguns destes organismos podem também afetar as mucosas e causar lesões desfigurantes do nariz. Outras espécies danificam os órgãos internos e causam leishmaniose visceral humana, uma condição com risco de vida. Entre os animais domésticos, os cães são a espécie mais importante na epidemiologia da doença. Além de se tornarem doentes, os cães são hospedeiros reservatórios para L. infantum, um dos dois organismos mais importantes da leishmaniose visceral humana. As lesões da pele e, raramente, a doença visceral, também foram relatadas ocasionalmente noutros animais domésticos, mamíferos em cativeiro em zoológicos, e animais selvagens. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose é resultado de infeção por várias espécies de Leishmania, um parasita protozoário da família Trypanosomatidae (ordem Kinetoplastida). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aproximadamente 30 espécies têm sido descritas, e, pelo menos, 20 destes organismos são patogênicos para mamíferos. O gênero Leishmania contém dois subgêneros, Leishmania e Viannia, que são diferenciados pelo local onde se multiplicam no trato digestivo do inseto vetor. A classificação de Leishmania é complexo e, em alguns casos, controversa; mais de um nome da espécie podem ser usados para um determinado organismo, e alguns nomes podem eventualmente, ser invalidados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose visceral humana é causada principalmente pela Leishmania donovani (que inclui L. archibaldi), L. infantum / L. chagasi. e L. donovani, sendo transmitida, principalmente, entre pessoas, que atuam como hospedeiros reservatórios. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">L. infantum é zoonótica. Ao mesmo tempo, dois nomes diferentes foram usados para este organismo - L. infantum no "Velho Mundo" (hemisfério oriental) e L. chagasi no "Novo Mundo" (hemisfério ocidental) - e pensa-se que estes dois organismos sejam de diferente espécies. Como resultado de estudos genéticos, foram reclassificados para uma espécie, L. infantum. No entanto, alguns autores argumentam que L. chagasi deve ser uma subespécie de L. infantum e o nome L. chagasi é usado com frequência na América do Sul. Outros organismos podem, ocasionalmente, causar leishmaniose visceral: L. tropica e L. amazonensis, que geralmente causam leishmaniose cutânea, é uma espécie recentemente descrita na Tailândia e têm sido associada a alguns casos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maioria das espécies de Leishmania causam leishmaniose cutânea em seres humanos. No Novo Mundo, estes organismos incluem os membros da L. braziliensis complexo (L. braziliensis, L. panamensis / L. guyanensis, L. e L. peruviana shawi,) e do complexo mexicano L. (L. mexicana, L . amazonensis, L. venezuelensis), bem como a L. lainsoni, L. naiffi e L. lindenbergi. Espécies do Velho Mundo que causam leishmaniose cutânea incluem L. tropica, L. major e L. aethiopica, que são todos os membros do complexo L. tropica. Além disso, algumas estirpes de L. infantum podem causar leishmaniose cutânea, sem afetar os órgãos internos. Com a exceção da espécie L. tropica, todos esses organismos são zoonóticos. O tipo de lesões da pele, dependem da eficácia do tratamento, da velocidade de cura e de outros fatores variantes com as espécies. A maioria das espécies do Velho Mundo e do Novo Mundo só causam lesões na pele, mas organismos L. braziliensis e L. panamensis / L. guyanensis podem causar leishmaniose cutânea ou mucocutânea ou. L. Infantum, sendo as espécie mais comuns relatadas em animais domesticados, mas outras espécies também podem ocorrer. A distinção entre as espécies que causam síndromas cutâneos e viscerais não são observados em animais. Por exemplo, L. infantum, que provoca principalmente a leishmaniose visceral em humanos, pode causar doenças tanto visceral, como cutânea em cães, e causa lesões na pele, principalmente em gatos e cavalos. Algumas espécies de Leishmania que foram isoladas a partir de animais não foram relatadas em humanos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-28216555234880174152014-06-09T01:59:00.001-07:002014-06-09T01:59:20.825-07:00Reservatórios de leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os mamíferos portadores da leishmaniose são geralmente animais silvestres como preguiça, tamanduá, roedores, raposas e outros, sendo que grande parte das lesões nestes não é aparente. No Brasil, os mais importantes reservatórios animais são o cão e a raposa.<br />O cão doméstico (Canis familiaris) desempenha grande importância na epidemiologia da Leishmaniose Visceral em áreas endêmicas, pois é o único reservatório doméstico da doença. Essa importância advém do fato do calazar (nome popular para a Leshmaniose Visceral) ser mais prevalente na população canina que na humana, e dos casos humanos normalmente serem precedidos por casos caninos. Segundo REY (2002), em várias regiões do Nordeste, durante surtos epidêmicos, o número absoluto de casos humanos superou sempre o de animais infectados. Entretanto, no decurso de uma epidemia, as condições de transmissão podem fazer com que prevaleça ora a zoonose, ora a antropozoonose.<br />Em áreas silvestres, outros canídeos desempenham papel semelhante, como as raposas (Cerdocyon thus, Dusicyon vetulus) e marsupiais (Didelphis albiventris), além de outros animais já encontrados albergando L. chagasi, como marsupiais didelfídeos. Existem também relatos indicando roedores como reservatórios da Leishmaniose em áreas rurais e periurbanas.</span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-4953371257336114292013-06-16T09:21:00.000-07:002013-06-16T09:21:56.012-07:00O que é leishmaniose visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose visceral é uma zoonose, de transmissão vetorial que tem como agente etiológico o protozoário </span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;">
</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;">Leishmania (Leishmania) chagasi</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;">. No Brasil, esta doença continua sendo um grande desafio nas questões de saúde pública, principalmente pelo potencial endêmico que vem assumindo em vários estados brasileiros. Cães são considerados os principais reservatórios domésticos, sendo monitorados por meio de inquéritos sorológicos, preconizados pelo Ministério da Saúde (MS), que visa à eliminação dos animais sororreatores. Se trata de uma doença crônica e sistêmica, a Leishmaniose é considerada altamente letal, e quando não tratada evolui para óbito em 90% dos casos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).</span></span></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há várias regiões consideradas endêmicas no Brasil, como Nordeste e Norte, mas nos últimos anos tem-se notado crescente prevalência de casos em áreas do Sudeste, com aproximação inclusive para periferia de grandes centros urbanos e capitais estaduais (GROSS, 2005).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As manifestações clínicas da Leishmaniose Visceral em cães são extremamente variáveis e representam uma associação de doença visceral e cutânea. A doença também pode ser observada em gatos, porém, a manifestação nesta espécie é considerada mais rara (SALZO, 2008).</span></div>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-48409402419609594172013-02-13T03:05:00.004-08:002013-02-13T03:05:34.880-08:00O que é leishmaniose<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose é uma doença transmitida ao homem através de insetos flebotomíneos que inoculam através de picada, o parasito do gênero Leishmania, afetando o sistema fagocítico mononuclear.<br />Podem ser encontradas em quatro formas diferentes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose cutânea - Produzem exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas.</span></div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose cutaneomucosa - Aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe.</span></div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose cutânea difusa - Formas disseminadas, não ulcerosas que aparecem tardiamente em pacientes tratados de calazar.</span></div>
</li>
<li><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leishmaniose visceral ou calazar - Parasitas apresentam tropismo pelo SFM do baço, fígado, medula óssea e tecidos linfóides.</span></div>
</li>
</ul>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-82755560365759342822012-10-09T13:48:00.001-07:002012-10-09T13:48:10.128-07:00Vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vigilância epidemiológica da leishmaniose visceral é um dos componentes do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral, cujos objetivos são reduzir as taxas de letalidade e grau de morbidade, através do diagnóstico e tratamento precoces dos casos, bem como diminuir os riscos de transmissão, mediante o controle da população de reservatórios e do agente transmissor. A vigilância da leishmaniose visceral compreende a vigilância entomológica, de casos humanos e de casos caninos. A análise da situação epidemiológica indicará as ações de prevenção e controle a serem adotadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dentre os objetivos da vigilância destacam-se:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">identificar as áreas vulneráveis e/ou receptivas para transmissão da leishmaniose visceral;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">avaliar a autoctonia referente ao município de residência;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">investigar o local provável de infecção (LPI);</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">conhecer a presença, a distribuição e monitorar a dispersão do vetor;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">dar condições para que os profissionais da rede de saúde possam diagnosticar e tratar precocemente os casos;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">dar condições para realização do diagnóstico e adoção de medidas preventivas, de controle e destino adequado do reservatório canino;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">investigar todos os supostos óbitos de leishmaniose visceral;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">monitorar a tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e no espaço;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">indicar as ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">desencadear e avaliar o impacto das ações de controle;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">monitorar os eventos adversos aos medicamentos.</span></li>
</ul>
</div>
bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-54985843257975636262012-04-08T07:55:00.003-07:002012-04-08T07:56:05.770-07:00Critérios de cura da Leishmaniose Visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os critérios de cura da leishmaniose visceral são essencialmente clínicos. O desaparecimento da febre é precoce e acontece por volta do 5º dia de medicação, a redução da hepatoesplenomegalia ocorre logo nas primeiras semanas. Ao final do tratamento, o baço geralmente apresenta redução de 40% ou mais, em relação à medida inicial. A melhora dos parâmetros hematológicos (hemoglobina e leucócitos) surgem a partir da segunda semana. As alterações vistas na eletroforese de proteínas se normalizam lentamente, podendo levar meses. O ganho ponderal do paciente é visível, com retorno do apetite e melhora do estado geral. Nessa situação, o controle através de exame parasitológico ao término do tratamento é dispensável. O seguimento do paciente tratado deve ser feito aos 3, 6 e 12 meses após o tratamento e na última avaliação se permanecer estável, o paciente é considerado curado. O aparecimento de eosinofilia ao final do tratamento ou ao longo dos seguimentos é sinal de bom prognóstico. As provas sorológicas não são indicadas para seguimento do paciente.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-70457230511902934392012-04-08T07:53:00.001-07:002012-04-08T07:53:37.172-07:00Tratamento da Leishmaniose Visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil, os medicamentos utilizados para o tratamento da Leishmaniose Visceral são o antimonial pentavalente e a anfotericina B.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Ministério da Saúde recomenda o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da Leishmaniose Visceral; no entanto, a escolha de cada um deles deverá considerar a faixa etária, presença de gravidez e co-morbidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por mais de sessenta anos, o tratamento das leishmanioses vem sendo realizado com antimoniais pentavalentes: antimoniato de N-metil glucamina-Glucantime® e estibogluconato de sódio-Pentostan®, que são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento. Estas drogas são tóxicas, nem sempre efetivas, e na Leishmaniose Visceral são usadas em esquemas prolongados. O principal efeito colateral do glucantime é sua ação sobre o aparelho cardiovascular, sendo desaconselhável sua utilização durante os dois primeiros trimestres de gravidez. Como tratamentos alternativos no Brasil, são utilizadas a anfotericina B e suas formulações lipossomais (anfotericina B - lipossomal e anfotericina B - dispersão coloidal), as pentamidinas (sulafto e mesilato) e os imunomoduladores ( interferon gama e GM-CSF) . Com exceção das duas primeiras drogas, as demais se encontram ainda em fase de investigação. A utilização destas drogas só deve ser realizada em hospitais de referência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dados recentes indicam que a resistência aos antimoniais tem se tornado um problema na Índia e no Sudão. No entanto, a quimioterapia das leishmanioses está mais promissora atualmente do que há alguns anos, com novas drogas e novas formulações para as drogas que já vinham sendo utilizadas. O desenvolvimento de anfotericina B encapsulada em lipossomas (AmBisome) tem mostrado bons resultados, com cura de 90-95% na Índia. O miltefosine, uma droga desenvolvida como um agente antitumoral, mostrou 95% de cura efetiva em estudo no calazar indiano. Esta droga apresenta a vantagem de ser de uso oral e bem tolerada, embora seja potencialmente teratogênica, o que limita a sua utilização por grávidas e nutrizes. As novas drogas, principalmente AmBisome e miltefosine, têm mudado o perfil do tratamento da Leishmaniose Visceral, mas o custo das novas terapias leva a diferentes práticas de tratamento, de acordo com a condição socioeconômica e cultural de cada região.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-90812418420325406742012-04-08T07:50:00.002-07:002012-04-08T07:50:41.619-07:00Complicações na evolução da Leishmaniose Visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As complicações mais frequentes da Leishmaniose Visceral são de natureza infecciosa bacteriana. Dentre elas, destacam-se: otite média aguda, piodermites, infecções dos tratos urinário e respiratório. Caso essas infecções não sejam tratadas com antimicrobianos, o paciente poderá desenvolver um quadro séptico com evolução fatal. As hemorragias são geralmente secundárias à plaquetopenia, sendo a epistaxe e a gengivorragia as mais comumente encontradas. A hemorragia digestiva e a icterícia, quando presentes, indicam gravidade do caso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além das complicações já descritas, alguns fatores estão associados ao maior risco de óbito em pacientes com da Leishmaniose Visceral, portanto, nessas situações, os pacientes devem ser criteriosamente acompanhados e as condutas terapêuticas e de suporte são diferenciadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por ser uma doença de notificação compulsória e com características clínicas de evolução grave, o diagnóstico deve ser feito de forma precisa e o mais precocemente possível. As rotinas de diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes necessitam ser implantadas ou implementadas obrigatoriamente em todas as áreas com transmissão ou em risco de transmissão. Os níveis de complexidade de atendimento dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) contemplam os três níveis de atendimento ao paciente: atendimento primário (postos de saúde), secundário (centros de saúde) e terciário (hospitais gerais ou de referência).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico e tratamento dos pacientes devem ser realizados precocemente e sempre que possível a confirmação parasitológica da doença deve preceder o tratamento. Em situações onde o diagnóstico sorológico ou parasitológico não estiver disponível ou na demora da liberação dos mesmos, o início do tratamento não deve ser postergado.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-57305801200503607602012-04-08T07:48:00.000-07:002012-04-08T07:48:19.887-07:00Sintomas da Leishmaniose Visceral no Homem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Quadro Clínico da Leishmaniose Visceral no Homem caracteriza-se por um amplo espectro clínico, e pode ser dividida em três formas clínicas distintas:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Forma assintomática:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As infecções inaparentes ou assintomáticas são aquelas em que não há evidência de manifestações clínicas. São aquelas vistas em pacientes provenientes de áreas endêmicas, onde há evidência epidemiológica e imunológica da infecção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Forma oligossintomática:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caracteriza-se pela presença de alguns sintomas da doença tais como: febre, hepatomegalia, diarréia e anemia discreta. Esses sintomas podem evoluir para a cura espontânea ou para doença plenamente manifesta em cerca de dois a 15 meses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Forma clássica:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É a doença plenamente manifesta. Os sinais são bastante exacerbados, caracterizados por hepatoesplenomegalia volumosa, febre e comprometimento do estado geral, perda de peso progressiva, anorexia e astenia. Por se caracterizar por uma progressiva alteração do estado geral, pode se complicar se não tratada e levar o paciente a óbito.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-21017748100150332082012-04-08T07:44:00.003-07:002012-04-08T07:45:22.975-07:00Sintomas e aspectos laboratoriais da Leishmaniose Visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Manifestações Clínicas:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">febre com duração inferior a 4 semanas, palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia (período inicial); cabelos quebradiços, cílios alongados e pele seca) e edema dos membros inferiores, que pode evoluir para anasarca, hemorragias (epistaxe, gengivorragia e petéquias), icterícia e ascite (período final).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Diagnósticos Diferenciais:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas entidades clínicas podem ser confundidas com a Leishmaniose Visceral, destacando-se, a enterobacteriose de curso prolongado, salmonela, malária, brucelose, febre tifóide, esquistossomose hepatoesplênica, forma aguda da doença de Chagas, linfoma, mieloma múltiplo, anemia falciforme, entre outras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Diagnóstico Laboratorial:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">baseia-se principalmente em exames imunológicos (Imunofluorescência indireta (RIFI), Ensaio imunoenzimático (ELISA), IDRM – A intradermorreação de Montenegro, ou teste de leishmanina) e parasitológicos (Exame direto, Isolamento em meio de cultura (in vitro), Isolamento em animais suscetíveis (in vivo)), além de um novo método de diagnóstico, o método do PCR (amplificação do DNA do parasito) constitui uma nova perspectiva para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral, pois apresenta 94% de sensibilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Tratamento:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil, os medicamentos utilizados para o tratamento da Leishmaniose Visceral são o antimonial pentavalente e a anfotericina B. O Ministério da Saúde recomenda o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da Leishmaniose Visceral.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-21527050169861976152012-04-08T07:41:00.003-07:002012-04-08T07:41:46.353-07:00Leishmaniose Visceral<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose visceral, também conhecida como Calazar, é uma doença crônica sistêmica, causada por um protozoário do gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi. No Brasil, os mais importantes reservatórios são o cão e a raposa (Dusycion vetulus), que agem como mantenedores do ciclo da doença. Os cães infectados podem ou não desenvolver quadro clínico da doença, cujos sinais são:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">emagrecimento, eriçamento e queda de pêlos, nódulos ou ulcerações (mais freqüentes nos bordos das orelhas), hemorragias intestinais, paralisia de membros posteriores, ceratite com cegueira e caquexia. Pode evoluir para morte, nos casos mais graves. O reconhecimento das manifestações clínicas destes reservatórios é importante para adoção de medidas de controle da doença. Os canídeos apresentam intenso parasitismo cutâneo, o que permite uma fácil infecção do mosquito, e, por este fato, são os mais importantes elos na manutenção da cadeia epidemiológica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Modo de Transmissão:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a leishmaniose visceral é transmitida pelo inseto flebótomo Lutzomia longipalpis. Seu habitat é o domicílio e o peridomicílio humano onde se alimenta de sangue do cão, do homem, de outros mamíferos e de aves.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Período de Incubação:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">varia de 10 dias a 24 meses, sendo em média de 2 a 4 meses.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-15167981945057565412012-04-08T07:38:00.000-07:002012-04-08T07:38:44.398-07:00Prevenção da Leishmaniose Tegumentar Americana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como prevenção da Leishmaniose Tegumentar Americana deve evitar ser picado pelo insecto FLEBÓTOMO, conhecidos “como mosquito palha”:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usando roupas de mangas compridas toda vez que adentrar na mata para trabalho ou lazer;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Evitando desmatamento;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Construindo casas a pelo menos 200 metros da mata;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Usando telas de proteção nas portas e janelas das casas;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Podando os galhos das árvores para deixar o quintal ensolarado;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Construindo galinheiros e abrigos de animais domésticos distantes das residências;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Limpando chão dos quintais varrendo as folhas e frutas caídas;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não deixando alimentos de animais domésticos expostos próximo das residências durante a noite, pois atraem animais silvestres (ratos, gambás, capivara, quati, raposa, cachorro do mato) que podem possuir o agente causador da leishmaniose;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Evitando freqüentar rios e cachoeiras a partir das 5h da tarde, horário em que o inseto costuma picar para se alimentar.</span></li>
</ul>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-8661120190919992072012-04-08T07:36:00.000-07:002012-04-08T07:36:25.853-07:00Sintomas da Leishmaniose Tegumentar Americana no Homem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Classicamente a doença se manifesta sob duas formas: Leishmaniose Cutânea e Leishmaniose Mucosa, esta última também conhecida como mucocutânea, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Leishmaniose Cutânea apresenta-se sob as seguintes formas clínicas:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Forma cutânea localizada: </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">representa o acometimento primário da pele. A lesão é geralmente do tipo úlcera, com tendência à cura espontânea e apresentando boa resposta ao tratamento, podendo ser única ou múltipla (até 20 lesões).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Forma cutânea disseminada:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta forma de apresentação é caracterizada pelo aparecimento de múltiplas lesões papulares e de aparência acneiforme que acometem vários segmentos corporais, envolvendo com freqüência a face e o tronco. O número de lesões pode alcançar as centenas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outros aspectos a serem destacados nesta forma clínica são: o acometimento mucoso concomitante, que tem sido observado, em até 30% dos pacientes e as manifestações sistêmicas, como febre, mal-estar geral, dores musculares, emagrecimento, anorexia, entre outros.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-5534367713930636142012-04-08T07:29:00.000-07:002012-04-08T07:29:39.931-07:00Situação epidemiológica da Leishmaniose Tegumentar Americana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde pública em dezenas de países, distribuídos por quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos. É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pelo seu alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir deformidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana é uma das afecções dermatológicas que merece mais atenção, devido à sua magnitude, assim como pelo risco de ocorrência de deformidades que pode produzir no ser humano, e também pelo envolvimento psicológico, com reflexos no campo social e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, pode ser considerada uma doença ocupacional. Apresenta ampla distribuição com registro de casos em todas as regiões brasileiras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Leishmaniose Tegumentar Americana ocorre em ambos os sexos e todas as faixas etárias, entretanto na média do país,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">predomina os maiores de 10 anos, representando 90% dos casos e o sexo masculino, 74%.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-20660426092957655492012-04-08T07:27:00.002-07:002012-04-08T07:27:34.370-07:00Leishmaniose Tegumentar Americana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença que afeta pele e mucosa (nariz e boca) provocando feridas. É transmitida</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">através da picada de insetos (flebótomos) conhecidos “como mosquito palha” que possuem o agente causador (leishmania) no seu organismo. Os flebótomos vivem em lugares úmidos com mata e tem o hábito de picar no inicio da manhã, no final da tarde e durante a noite.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A leishmania vive no organismo de alguns animais silvestres (ratos, tatus, gambás,...). Os flebótomos ao picarem estes animais adquirem a leishmania tornam-se capazes de transmiti-la para novos animais silvestres, para o homem e para alguns animais domésticos (cães, cavalos, gatos).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O homem e os animais domésticos ao serem picados podem adoecer, mas não são capazes de transmitir a leishmania para novos flebótomos e outros animais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A lesão cutânea de inoculação surge após um período de incubação médio de 30 dias, variando entre 15 dias e 6 meses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Manifestações Clínicas</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. - Lesões Cutâneas: Na maioria das vezes, a doença apresenta-se como uma lesão ulcerada única, com bordas elevadas, em moldura, geralmente indolor. O fundo é granuloso, com ou sem exsudação. As formas localizada e disseminada costumam responder bem à terapêutica tradicional. Na forma difusa, bem menos frequente, as lesões são papulosas ou nodulares, deformantes e muito graves, distribuindo-se amplamente na superfície corporal, podendo assemelhar-se à hanseníase Virchowiana. A forma difusa geralmente evolui mal, por não responder adequadamente à terapêutica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. - Lesões Mucosas: a apresentação mucosa da leishmaniose tegumentar americana é, na maioria das vezes, secundária às lesões cutâneas, surgindo geralmente meses ou anos após a resolução das lesões de pele. São mais freqüentemente acometidas as cavidades nasais, seguidas da faringe, laringe e cavidade oral. Portanto, as queixas mais comuns no acometimento nasal são obstrução, epistaxe, rinorréia e crostas; da faringe, odinofagia; da laringe, rouquidão e tosse; da cavidade oral, ferida na boca. Ao exame clínico, pode-se observar nas mucosas atingidas infiltração, ulceração, perfuração do septo nasal, lesões ulcerovegetantes, ulcero-crostosas em cavidades nasal, ulcero-destrutivas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico precoce de lesão mucosa é essencial para que a resposta terapêutica seja mais efetiva e sejam evitadas as seqüelas deformantes e/ou funcionais.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-84071947453897105772012-04-07T09:48:00.001-07:002012-04-07T15:16:36.419-07:00Prevenção da Leishmaniose canina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para prevenir a leishmaniose é necessário adoptar uma série de medidas:</span></div>
<ul style="text-align: left;">
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Detenção responsável dos animais,</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Orientação sobre a doença por médicos veterinários,</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diagnóstico precoce da doença,</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Educação da população sobre a importância do saneamento básico.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Repelir o mosquito é uma importante medida de prevenção, pois sem picada não há transmissão. Aconselha-se o uso de repelentes de mosquitos (coleiras ou aplicações em spot-on).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os cães são particularmente vulneráveis às picadas dos flebótomos nas horas em que estes se encontram mais activos, ou seja, ao amanhecer e ao anoitecer. Assim, deve-se evitar passear os animais durante esse período, principalmente junto às zonas de água.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Relativamente à vacinação, aplicar uma vacina a um cão significa aumentar a capacidade de resistência do sistema imunitário à doença. A vacinação oferece de 80% a 85% de protecção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Providencie coleiras que protegem os cães contra picadas de mosquitos (Scalibor) ou a colocação de substâncias repelentes ao flebótomo pois a vacinação não garante 100% de defesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para mais informações consulte um médico veterinário.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1441017024125543029.post-36171666725824751982012-04-07T09:46:00.001-07:002012-04-07T09:46:23.675-07:00Quadro Clínico da Leishmaniose Tegumentar Americana em cães<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Leishmaniose Tegumentar Americana é caracterizada, geralmente, pela presença de úlcera cutânea única ou em pequeno número; com bordas elevadas, em moldura; e com ausência de dor local.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As lesões estão localizadas mais comumente nas orelhas, focinho ou bolsa escrotal. No entanto, deve-se estar atento a outras doenças que causem úlceras, tais como neoplasias, piodermites e micoses.</span></div>
</div>bakanohttp://www.blogger.com/profile/17967043221898585099noreply@blogger.com