Informação sobre leishmaniose, causas, sintomas e tratamento da leishmaniose, identificando os diversos tipos, como leishmaniose visceral e outras


Sintomas e aspectos laboratoriais da Leishmaniose Visceral

Manifestações Clínicas:
febre com duração inferior a 4 semanas, palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia (período inicial); cabelos quebradiços, cílios alongados e pele seca) e edema dos membros inferiores, que pode evoluir para anasarca, hemorragias (epistaxe, gengivorragia e petéquias), icterícia e ascite (período final).

Diagnósticos Diferenciais:
Muitas entidades clínicas podem ser confundidas com a Leishmaniose Visceral, destacando-se, a enterobacteriose de curso prolongado, salmonela, malária, brucelose, febre tifóide, esquistossomose hepatoesplênica, forma aguda da doença de Chagas, linfoma, mieloma múltiplo, anemia falciforme, entre outras.

Diagnóstico Laboratorial:
baseia-se principalmente em exames imunológicos (Imunofluorescência indireta (RIFI), Ensaio imunoenzimático (ELISA), IDRM – A intradermorreação de Montenegro, ou teste de leishmanina) e parasitológicos (Exame direto, Isolamento em meio de cultura (in vitro), Isolamento em animais suscetíveis (in vivo)), além de um novo método de diagnóstico, o método do PCR (amplificação do DNA do parasito) constitui uma nova perspectiva para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral, pois apresenta 94% de sensibilidade.

Tratamento:
No Brasil, os medicamentos utilizados para o tratamento da Leishmaniose Visceral são o antimonial pentavalente e a anfotericina B. O Ministério da Saúde recomenda o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da Leishmaniose Visceral.